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Com alta de 22%, o desembolo do crédito rural chega a R$ 148 bilhões até outubro

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O desembolo do crédito rural somou R$ 148,25 bilhões na safra 2022/23, até outubro, aumento de 22% em relação ao mesmo período da safra anterior. Os financiamentos de custo seguem em ritmo forte, com aplicação de R$ 98,29 bilhões (+50%). Já os investimentos, com R$ 33,86 bilhões, a globalmente, com R$ 8,93, e a industrialização, com R$ 7,17 bilhões, registraram queda em relação ao mesmo período de 2021.

De acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os financiamentos destinados a investimentos tendem a se intensificar nos próximos meses, concomitante à tendência de retração dos financiamentos de custeios.

O aumento na contratação de financiamentos de custeio decorreu da geração dos custos de produção e das oportunidades de mercado ditadas por condições de preço e de demanda. Esse aumento foi de 42% no âmbito do Pronaf e de 73% no âmbito do Pronamp, se situando, respectivamente, em R$ 16,30 bilhões e R$ 24,60 bilhões. Em número de contratos de custeio por programa, os aumentos foram de 30% no Pronamp, 6% no Pronaf, 6% e 9% para demais produtores.

O diretor da Política de Financiamento ao Setor Agropecuário do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, destaca que o expressivo aumento nos financiamentos de custeio Pronamp resultou, também, do domínio de uma taxa de juramento mais relativamente favorável à aplicável fora do programa, em comparação com uma safra anterior.

Por outro lado, as contratações de investimento aumentaram somente no âmbito do Pronaf (+3%), se situando em R$ 8,82 bilhões, possivelmente pela atratividade das taxas de juros, dado que as taxas praticadas livremente pelo mercado são aproximadamente duas vezes superiores.

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos obrigatórios, no total das contratações, incluiu de 28% para 21%, se situando em R$ 30,88 bilhões, e de recursos da poupança rural aumentada controlada, de 20 % para 24%, alcançando R$ 36 bilhões, aumento de 52%. Os recursos com juros controlados somaram R$ 92,31 bilhões (+12%), e com juros livres R$ 55,94 bilhões (+42%).

Wilson Vaz reiterou a importância da contribuição da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o financiamento do crédito rural, que se destaca por ser a principal fonte de recursos não controlados, tendo os recursos dessa fonte aumentado 137%, se situando em R$ 36,62 bilhões, respondendo por 25% do crédito rural, complementando a concessão do financiamento, sobretudo de custeio, aos grandes e médios produtores.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos, no dia 4 de novembro, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registram as operações de crédito fiscalizadas por instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural. Dependendo dos dados de consulta no Sicor, podem ser observadas variações na magnitude dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

Confira aqui a programação dos recursos equalizáveis, por programas e por instituições financeiras.

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

www.gov.br




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