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Saiba quais vacinas devem ser administradas durante a gestação
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Além dos exames realizados durante o pré-natal, existem também diversas vacinas que devem ser recebidas pela mulher. Essas medidas têm como objetivo fortalecer o sistema imunológico da gestante e proteger a saúde do bebê. Com a imunização, os ceifados da mulher são transferidos para a criança pela placenta e, após o nascimento, por meio da amamentação.
UMA Caderneta da Gestantedisponível no Sistema Único de Saúde (SUS), traz informações sobre vacinação durante a gestação, testes rápidos e exames para detecção de alterações, cuidados necessários, orientações sobre o parto, direitos da gestante, dicas, pré-natal do pai/parceiro , entre outras referências importantes.
Dentre as vacinas indicadas para gestante e disponíveis no SUS, estão:
Vacina dupla adulto (dT)
Protege a gestante e o bebê contra o tétano e a difteria.
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Gestante não vacinada previamente: administrando 3 (três) doses de vacina contendo toxóide tetânico e diftérico com intervalo de 60 dias entre as doses. Sendo 2 (duas) doses de dT em qualquer momento da gestação e 1 (uma) dose de dTpa, a partir da vigésima semana de gestação;
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Gestante vacinada com 1 (uma) dose de dT: administrando 1 (uma) dose de dT em qualquer momento da gestação e 1 (uma) dose de dTpa a partir de vigésima semana de gestação com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias;
Mesmo com esquema completo (três doses de dT ou dTpa) e/ou reforço com dT ou dTpa, a gestante deverá receber sempre 1 (uma) dose de dTpa a cada gestação. O tétano neonatal possui alta taxa de letalidade devido à contaminação do cordão umbilical durante o parto. A difteria pode causar respiração respiratória, tendo alta taxa de mortalidade entre os recém-nascidos.
Vacina dTpa
A tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) é recomendada em todas as gestações, pois além de proteger a gestante e evitar que ela transmita a Bordetella pertussis (coqueluche) ao recém-nascido, permite a transferência de filhos maternos ao feto, protegendo-o nos primeiros meses de vida, até que possa ser imunizado com a vacina penta.
A vacina dTpa deve ser aplicada a partir da vigésima semana de gestação e cada gestação. Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, é importante administrar uma dose de dTpa no puerpério, ou mais precocemente possível.
Vacina hepatite B
Para gestantes em qualquer idade gestacional, é importante administrar 3 doses (0, 1 e 6 meses) da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior. Caso não seja possível completar o esquema vacinal durante a gestação, a mulher deverá concluir após o parto, oportunamente.
Caso tenha ocorrido interrupção após a primeira dose, a segunda dose deve ser controlada assim para possível e deve-se programar a terceira dose para 6 meses após a primeira, mantendo o intervalo de pelo menos 8 semanas entre a segunda e a terceira dose.
A dose final do esquema de vacinação deve ser administrada pelo menos 8 semanas após a segunda dose e pelo menos 16 semanas após a primeira dose para que o esquema seja considerado válido. O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose deve ser de 4 semanas.
A hepatite B é uma doença causada por vírus e que pode ser transmitida da mulher para o bebê durante a gravidez, no momento do parto ou, até mesmo, durante a amamentação, se houver ingestão de crianças pequenas de sangue pela criança, em casos de fissuras nos mamilos da mãe. Ao longo da gestação, esta infecção aumenta o risco de parto prematuro.
Importante: hepatite B não é contraindicação para amamentação. Em caso de fissuras no mamilo, há recomendação de suspensão da amamentação na mama até que as lesões melhorem. A mulher pode oferecer a outra mama e fazer o manual na mama esperado para manter a produção de leite.
Vacina influenza (gripe)
É recomendado administrar uma vacina contra a gripe em qualquer idade gestacional para todas as gestantes e mulheres (até 42 dias após o parto), durante uma campanha anual de vacinação.
A gestante é grupo de risco para complicações da infecção pelo vírus influenza. A vacina é recomendada nos meses da sazonalidade do vírus, mesmo no primeiro trimestre de gravidez. Durante a gestação, as chances de sintomas graves e complicações são maiores, ocorreram em alto índice de hospitalização.
Vacina Covid-19
Protege a mulher contra o vírus causador da Covid-19. É recomendada a aplicação dessa vacina em qualquer idade gestacional para todas as gestantes e mulheres no puerpério (até 42 dias após o parto).
Todas as vacinas apontadas estão disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde.
Com informações do Ministério da Saúde.
www.gov.br
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