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Política

Lula faz afago em Rui Costa após ministro ser citado em delação premiada

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O presidente Lula (PT) aproveitou um agenda pública nesta quinta-feira, 4, para fazer um afago ao seu ministro da Casa Civil, Rui Costa. O aceno veio após o chefe da pasta ser citado em uma delação premiada firmada pela Polícia Federal (PF) que investiga fraude de compra de respiradores pulmonares, durante a pandemia de Covid-19, em 2020, quando ele era governador da Bahia.

“Esse aqui é o chefe da Casa Civil, é como se fosse o primeiro-ministro, Rui Costa. Foi governador da Bahia por oito anos, foi chefe de gabinete da Casa Civil do Jaques Wagner [PT] e agora é o meu ministro da Casa Civil”, declarou Lula durante inauguração de uma obra de abastecimento hídrica em Arcoverde (PE).

O desgate de Rui Costa ganhou novo episódio depois que a empresária Cristiana Prestes Taddeo, que vendeu, mas não entregou, respiradores ao governo da Bahia em abril de 2020, afirmou em delação premiada que a Polícia Civil do estado se recusou a colocar o nome do ministro-chefe da Casa Civil nos depoimentos prestados sobre a fraude.

Segundo o Uol, ela diz ter citado o petista “três ou quatro vezes” em seus depoimentos, mas os delegados que estavam à frente da investigação se recusaram a fazer a transcrição das citações. O ministro de Lula nega as acusações.

 

 

A delação

O ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa, aparece na delação premiada de uma empresária que vendeu, mas não entregou, respiradores ao governo da Bahia em abril de 2020. Costa era governador do estado à época.

O contrato em questão foi fechado por 48 milhões de reais, e a empresária responsável pela venda, Cristiana Taddeo, dona da Hempcare, já devolveu 10 milhões aos cofres públicos. Segundo ela, a venda foi fechada com autorização de Costa e intermediada por um empresário baiano que se apresentou como amigo do governador e da então primeira-dama Aline Peixoto.

O tal amigo teria cobrado comissões que totalizaram 11 milhões de reais. O ex-secretário da Casa Civil Bruno Dauster também disse em depoimento à Polícia Federal que as tratativas receberam o aval de Costa.

Em nota, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, negou ter relação com irregularidades na venda de respiradores. Ele também afirmou que nunca tratou com intermediários sobre a compra dos equipamentos.




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