Justiça
As universidades em que os atuais ministros do STF se formaram
Os ministros do STF e o próprio Supremo Tribunal Federal vivem no imaginário do povo brasileiro despertando curiosidade. Com a posse do ministro Cristiano Zanin, ex-advogado do presidente Lula (PT), na última quinta-feira (3), entrou em pauta quais universidades formaram os membros da corte.
Zanin se formou em direito pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, tornando-se um dos quatro magistrados formados em instituições do Estado. Os outros são Dias Toffoli (USP), Alexandre de Moraes (USP) e André Mendonça (Centro Universitário de Bauru).
A maioria dos ministros da Suprema Corte se graduou em universidades da região Sudeste. A ministra Cármen Lúcia se formou na PUC de Minas Gerais, enquanto Luiz Fux e Roberto Barroso se graduaram na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). No total, sete magistrados se graduaram no Sudeste.
Outros dois ministros se formaram em universidades na região Sul: a presidente da Suprema Corte, Rosa Weber, na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); e o magistrado Edson Fachin, na UFPR (Universidade Federal do Paraná).
Já Gilmar Mendes e Nunes Marques se formaram no Centro-Oeste e no Nordeste, respectivamente, pela UnB (Universidade de Brasília) e UFPI (Universidade Federal do Piauí).
Nenhum dos ministros atuais do STF se formou no Norte
Atualmente, nenhum dos magistrados da Corte se formou em instituições da região Norte do país. Desde 1985, apenas Menezes Direito, natural de Belém, representou a região Norte no STF. Ele foi indicado por Lula em 2007, mas seu mandato durou menos de 2 anos devido a problemas de saúde, sendo substituído por Dias Toffoli.
Além disso, atualmente, Nunes Marques é o único nordestino na Corte. O piauiense foi indicado por Jair Bolsonaro em novembro de 2020, ocupando o assento deixado por Celso de Mello. Pode permanecer no cargo até maio de 2047.
Desde 1985, outros nordestinos que passaram pelo STF incluem Carlos Madeira (indicado por Sarney em 1985), Ilmar Galvão (indicado por Collor em 1991) e Ayres Britto (indicado por Lula em 2003).
A posse de Zanin no STF aumenta a presença de ministros naturais do Sudeste na Corte. Dos 30 indicados desde a redemocratização, 18 nasceram na região mais populosa do país, representando 60% dos membros da Suprema Corte. O levantamento é do Poder 360 com dados do próprio STF.
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