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Argentina rejeita jatos JF-17 chineses e decide comprar 24 caças F-16 americanos


Força Aérea Argentina avança na compra de 24 caças F-16 da Dinamarca com aprovação dos EUA


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A compra de 24 caças F-16 da Dinamarca, fabricados nos Estados Unidos, pela Força Aérea Argentina continuará com a aprovação da Casa Branca, conforme revelado em Buenos Aires na segunda-feira (29/01).

Essa decisão resulta em eliminar a opção do jato chinês JF-17 Thunder, correspondendo à política do presidente Javier Milei de não se associar ao grupo BRICS e de não ver Pequim como um aliado crucial.

Os F-16, produzidos pela Lockheed Martin, precisavam do consentimento de Washington para serem considerados uma alternativa plausível. Ademais, a operação será financiada pelo governo dos Estados Unidos, que envolve recebimento de pagamentos anuais da Argentina.

A Dinamarca está comercializando os F-16, porém sem a eletrônica avançada que a OTAN detém e sem as armas, itens que serão fornecidos pelos Estados Unidos. O valor projetado para os aviões é de 300 milhões, com as armas e a eletrônica totalizando uma quantia adicional de 300 milhões, incluído uma contribuição dos EUA de cerca de 15%. A preocupação de Washington em evitar que a Argentina adquira aeronaves chinesas foi evidenciada.

Antes, o líder chinês, Xi Jinping, propôs a venda de 34 aeronaves JF-17 a preços atraentes e através de um modelo de financiamento inusual ao ex-presidente argentino, Alberto Fernández. Marc Stanley, o embaixador dos Estados Unidos, solicitou ao ex-ministro da Economia, Sergio Massa, que buscasse a aprovação do governo americano para essa ação, o que levou ao fim das conversas entre a Argentina e a China.

Dentro desse cenário, uma orientação confidencial foi divulgada pelo Conselho de Segurança da Casa Branca com o objetivo de auxiliar a Argentina na aquisição dos F-16. A transação tem que ser finalizada antes do término de fevereiro, caso contrário, será anulada. Foi necessário também o aval de Londres para que a Argentina pudesse fortalecer suas habilidades militares após o conflito nas Falklands/Malvinas em 1982, conforme reportagens da mídia. As informações são do Cavok.




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