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Política

Senador parte pra cima de STF e Moraes, “estamos numa ditadura”

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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) lançou duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) em uma declaração franca e contundente durante uma entrevista recente. Do Val levantou preocupações sobre o estado atual da democracia brasileira, acusando o STF de agir como uma força antidemocrática ao supostamente manipular as redes sociais e restringir a liberdade de expressão.

Durante a entrevista, o senador destacou a impossibilidade de regulamentar as redes sociais nos dias atuais, expressando preocupações sobre a disseminação de fake news e o uso de inteligência artificial para influenciar o debate público. Ele criticou explicitamente a suspensão de contas de políticos e jornalistas de oposição, atribuindo essa prática a supostas interferências do STF.

O cerne das críticas de Marcos do Val recaiu sobre o ministro Alexandre de Moraes, a quem ele acusou de liderar a suposta manipulação das redes sociais e de influenciar negativamente as eleições presidenciais de 2022. Segundo o senador, a atuação de Moraes e do STF teria resultado na restrição da liberdade de expressão e na promoção de uma atmosfera antidemocrática no país.

 

“Não precisa mais afirmar que estamos numa ditadura”, declarou o senador, enfatizando suas preocupações com o suposto autoritarismo do STF. Ele comparou as ações do tribunal com a possibilidade de um golpe das Forças Armadas, sugerindo que a verdadeira ameaça à democracia brasileira reside no judiciário, e não nas instituições militares.

Além disso, Marcos do Val questionou a legitimidade das eleições presidenciais de 2022, alegando manipulação por parte do STF. Ele sugeriu que a raiva e a perseguição dirigidas àqueles que questionavam os resultados eleitorais eram motivadas pelas ações do ministro Alexandre de Moraes e pela suposta interferência nas redes sociais.

As críticas do senador também se estenderam ao chamado “Inquérito das Fake News”, no qual ele afirma ter sido incluído injustamente. Marcos do Val alegou que sua inclusão no inquérito foi uma tentativa de intimidação, motivada por suas denúncias sobre a invasão das sedes dos Três Poderes em janeiro de 2023. Ele defendeu a legalidade e moralidade de suas ações, reiterando sua determinação em expor possíveis atos de prevaricação.

Diante das declarações polêmicas do senador, surgem questionamentos sobre o papel do judiciário na preservação da democracia brasileira e sobre as garantias fundamentais de liberdade de expressão e participação política. Enquanto o debate sobre a atuação do STF continua, a sociedade civil e os órgãos de controle democrático enfrentam o desafio de manter um equilíbrio entre a proteção dos direitos individuais e a preservação das instituições democráticas do país.




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