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Política

Superintendente do Incra usa invasão de terra como experiência curricular

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O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Rio Grande do Sul, Nelson José Grasselli, inseriu em sua experiência profissional invasões de terras em propriedades privadas na década de 1980. As informações são da revista Veja, publicadas nesta terça-feira, 25.

O currículo exibe, como primeira “experiência profissional”, a “participação da ocupação da Fazenda Annoni, em 1985”.

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Na sequência, como “experiência curricular”, Grasselli diz ter sido coordenador do acampamento da Fazenda Annoni, entre 1985 e 1987. Depois, teria ido para a direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul.

A propriedade no município de Sarandi (RS) foi a primeira a ser invadida pelo MST, em outubro de 1985 — fato que marcou o nascimento do movimento.

Mais de 7 mil militantes arrebanhados em municípios vizinhos ocuparam as terras, que posteriormente se transformaram em um assentamento da reforma agrária.

Em seguida, Grasselli presidiu cooperativas ligadas à reforma agrária no Estado e se elegeu prefeito de Pontão (RS), de 1997 a 2004, e entre 2013 e 2020. Por dois anos, foi assessor do gabinete do então governador, Tarso Genro.

 

Nomeado por Lula

Nelson José Grasselli foi nomeado como superintendente regional do Incra em abril deste ano, pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A sua indicação foi uma resposta às reivindicações de assentados do MST no Rio Grande do Sul. Além de Grasselli, outros sete novos superintendentes regionais foram nomeados para a autarquia.

revistaoeste.com




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